quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Fechando o parêntese...vírgula

Não, ainda não acabou...meu manuscrito está vivo como meu coração firme. Não abandonei o passo. Foi apenas uma pausa, na tentativa de alcançar a vida sem perder o fôlego. A volta, o aeroporto, reencontros, surpresas, choros. O cheiro de meu cachorro de volta pra mim. Dias seguiram...rotina, trabalho, amigos, casa nova. Recuo como em um filme. Tenho vontade de ganhar o mar. Tanto a fazer e mal sei por onde começar. Joguei fora as preocupações patéticas do antigo futuro, me desfiz do que não me cabia mais. Leve, sem amarras, seguindo. Trago coragem e planos. Tenho sede de justiça pelo respeito aos que têm prioridade e esperança nas mentes que sonham e lutam em tornar andantes aqueles que perderam seu passo...nem heróis nem coitados dos quais faço parte porque também fui ferida pelas fatalidades, e respingou em mim para sempre. Revi minhas queixas e raspei as estampas sem cor. Agora vou tocar o rumo, sem tormento porque "Minha arte é brincar de renascer".

5 comentários:

  1. Sempre parabéns.
    Os seus textos são ótimos. Muito mais do que tabelas, estatísticas ou quadros de um torneio.
    Você merece a boa recuperação que está desfrutando.
    Escreva um livro. Terei prazer em apreciar.
    Continue na luta.
    Beijos.

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  2. Meu amigo! Maior cesta que pude fazer! Continuo seguindo e abrindo caminhos! Beijos e obrigada pela força sempre!

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  3. um passo a passo sempre adiante, sempre alcançando o inimaginável, o antes inalcançavel, o pseudo impossivel...
    para vc que é louca por gadgets, leia a trilogia wake, watch, wonder do Robert Sawyer... beijo mauro

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  4. Mauro: chega o impensável para nos assaltar e fazer levantar com o sol! Obrigada por me "ouvir" e pela sugestão, lerei sim, toda a sequência...Beijo pra você.
    Joice: a vida só vale se for assim.

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