segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Experimente a "Inclusão reversa"

O mundo segue girando. O sol mudando a sombra de um lado para o outro e tudo passa despercebido. Os noticiários continuam mostrando gráficos e índices de acidentes automobilísticos com vítimas, anunciando casos de mergulhos malsucedidos em águas rasas...mais pessoas têm seus movimentos diminuídos, provocando mais readaptações, mais isolamento, mais mudanças de planos e tudo o que disso decorre...surgem então os novos soldados que descobrem a falta de acessibilidade e de humanidade. Afinal, tudo o que foge da padronização, todos que são diferentes das convenções, devem se curvar a uma forma adaptada de vida...e o gesto ou a condição que permite isso, é chamado de inclusão. Novos discursos de inclusão se formam e eu penso: Inclui-se o que ainda não foi inserido ou que foi naturalmente excluído. Porém, inclusão deveria ultrapassar este entendimento de sentido único...deveria ser um termo positivamente "ambíguo"...porque também é necessário incluir-se na vida do outro, mão e contramão, ida e volta. Incluir-se, também é experimentar o ônus e o bônus de quem foi modificado. Afinal, vivenciar o outro, faz perder o senso de discriminação, sem precisar, no entanto, eleger os protagonistas heróis nem coitados. Por essa razão, dedico esta escrita aos que sempre estiveram comigo, independente da condição em que eu estivesse incluindo-se em minha vida...e assim faço uma homenagem ao Guigo... o andante que batizou esse humanizado "movimento" de partilha de "Inclusão reversa".




ps.: IMPORTANTE: a postagem não faz de forma alguma apologia a venda do produto (até porque seria contraditório visto que estaria favorável a uma das principais causas de acidentes automobilísticos). O vídeo foi apenas para ilustrar a "Inclusão Reversa", afinal, no país em que a propaganda foi realizada, as pessoas deixam o carro em casa quando saem para beber.


domingo, 21 de julho de 2013

A porta que reabre, o processo do recomeço

Depois de longo sumiço, reapareço recontando a estrada. Esta poderia enfim ser a última postagem da sequência de um parêntese aberto...mas é somente um dos lados da mesma ponte. Travo fragmentos desses momentos talhados na memória e de inédito, só mesmo o mistério do desconhecido...ou quem sabe, o primeiro dia em que a "porta da rua" se reabriu para mim. Dedico, portanto, este "retalho" aos que recomeçam todos os dias e carregam nos braços a "esperança de óculos"...a todos aqueles que passam despercebidos ou deixam inexplicavelmente escapar-se por um triz, apesar do algo incontornável e imprescindível...aos que não têm escolha e aos que escolhem, sem fugir...a todos aqueles que permanecem um eterno parêntese aberto...a todos "os meus"...dedico este encadeamento de imagens a esta sensibilidade íntegra que nos aproximou. De fato, "o fim é uma forma de recomeçar"...e é assim, minha vida segue...